[Spoiler] Episódio 8x01 detalhado por uma crítica.

Uma crítica do site Zap2It assistiu ao primeiro episódio da 8ª temporada de Supernatural, e revelou alguns spoilers do episódio, resumidos em 5 tópicos. Confesso que estou evitando spoilers nos últimos dias, se você está fazendo o mesmo saia da página, caso contrário, você pode se divertir com o artigo repleto de spoiler, traduzido abaixo:


A gravidade emocional do episódio parece bem equilibrada entre Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles), há um nível de mistério satisfatório em torno de Castiel, apesar de não o vermos no episódio e há novos personagens vibrantes e complexos.  
Em vez de perder tempo de estreia com a caçada da semana, o ep se concentra mais em re-estabelecer a relação entre Sam e Dean e apresentar um arco mitológico que o novo chefão, Jeremy Carver, nos contou que será a história de toda a temporada. Os irmãos têm várias conversas longas no ep, sem dizer muito um ao outro -- mas o espectador aprende muito. É um ep forte, que nos deixa mais excitados em assistir do que estivemos em muitos anos. Aqui estão 5 coisas a serem observadas nesse ano.  
1. Sam tem muito o que explicar. Depois que Dean desaparece, Sam sentiu que não tinha pistas... Então consertou o Impala e passou muito tempo apenas dirigindo por aí, sem saber o que fazer consigo mesmo. Somente quando atropelou um cão, levou-o à veterinária e conheceu sua nova namorada, Amelia (Liane Balaban) foi que encontrou razão para criar raízes. (Apesar de que, em seu primeiro encontro, ela não se impressiona nem um pouquinho por ele. Parece que, enquanto estava ocupado salvando o mundo, Sam se esqueceu de que há formas menores de ser um herói, também). 
Os fãs estão preocupados que o abandono às caçadas de Sam não combine com o personagem e de certa forma, é verdade -- mas isso é apontado pelos roteiristas em uma fala de Dean, que não fica feliz quando descobre que Sam não procurou por ele. Mesmo prometendo um ao outro que tentariam ser "normais", Dean diz, incrédulo: "Nós sempre ignoramos isso por conta de nosso profundo e infinito amor um pelo outro!"  
Ele não deixa barato a atitude de Sam -- especialmente quando descobre que Sam tem ignorado as ligações frenéticas de Kevin há meses, já que Sam se desfez de todos os seus telefones. Ainda assim não parece que Dean toma isso como ofensa pessoal e, apesar de estar decepcionado com as ações de Sam, isso não soa mais danoso à relação dos dois que qualquer das coisas que aconteceram antes. Emocionalmente, Sam está muito parecido com a primeira temporada. Ele tem uma missão a completar, mas quer tentar viver uma vida normal. Também falando em Sam, parece que Carver trouxe de volta o CDF que conhecemos na temporada 1. Sem ter Bobby para pedir ajuda, somos lembrados do quanto o Winchester mais novo é inteligente. E a gente gostou disso. 
2. Benny é fantástico. A parte mais inesperadamente legal desse episódio inesperadamente legal é Benny (Ty Olsson), um vampiro que Dean conhece no Purgatório e que vem de carona com ele de volta para o nosso mundo. Quando vemos um flashback da primeira vez que ele e Dean se encontram, eles são aliados relutantes, mas quando voltam, tornaram-se extremamente próximos -- até mesmo afeiçoados. (O abraço de adeus de Dean em Benny parece menos constrangedor que seu abraço de olá em Sam.)
Fica claro que esses dois personagens se preocupam um com o outro e cuidam um do outro. Dividiram uma trincheira e se tornaram camaradas, e ainda que não fique claro como chegaram ali ou que coisas terríveis tiveram que fazer no Purgatório para conseguir voltar, mal podemos esperar para descobrir. 
3. A jornada de Dean como personagem vai ser suculenta nessa temporada. Enquanto esteve no Purgatório, Dean deixou aflorar um instinto primal muito profundo -- e surpreendeu-se por descobrir que gosta disso. Vamos mais longe ao dizer que depois de se re-encontrar com Sam, Dean sente um pouco de saudade do Purgatório. Ele admite para Sam que não é mais o mesmo cara que desapareceu um ao atrás, e faz bem ouvir um Winchester admitir isso uma vez na vida, em vez de fingir que está tudo bem. Além disso, certas coisas nunca mudam -- quando Sam pede um hambúrguer com fritas para Dean, o mais velho chega a ficar emocionado.
Existe um pouco de transtorno pós-traumático, similar ao que vimos quando Dean voltou do inferno, mas não parece reprise de história antiga. Dean parece mais um soldado que volta da guerra e não consegue se encaixar em sua vida anterior e fica claro que Ackles está adorando o papel nessa temporada -- ele nunca esteve melhor. (E ele sempre foi excelente, então isso é um elogio e tanto.) Não vamos entregar muito da situação de Dean, porque é ao mesmo tempo a mais sutil e mais interessante parte de um ótimo episódio, mas vamos dizer isso -- é uma situação jamais mostrada antes com ele, e é surpreendente e nova.  
4. Nós amamos Kevin! Assim que Sam e Dean se reúnem com nosso gênio favorito (Osric Chau), descobrimos que por meio da Palavra de Deus ele se tornou um caçador, aprendendo a caçar demônios. Ao final do episódio, ele está essencialmente no mesmo lugar em que conhecemos Sam na primeira temporada. Ele é sábio e sabe se defender numa briga, mas preferia estar estudando Psicologia Básica em Princeton -- algo grande acontece e lhe dá uma razão real para lutar, da mesma forma que a morte de Jessica foi para Sam. Vale a pena dizer também que Kevin sem dúvida ganha o prêmio de melhor piada do episódio. A sala de exibição cheia de críticos se encheu de muitas risadas.  
5. O tom geral do show voltou para território familiar. A cena de abertura do episódio é um pouco como as que víamos no começo da série, com uma história antiga de terror que se transforma com um toque Winchester. As cores diluídas e o rock clássico também estão de volta. (Sim, estamos planejando escrever um cartão de agradecimento a Carver por essa.) Oh -- é claro, temos um novo title card (a abertura, tela em que aparece escrito "Supernatural") , que segue o tema de "a Palavra de Deus" da temporada.

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