Review – 8×12: As Time Goes By


Vovô Winchester.


Que Supernatural consegue fazer excelentes episódios com a temática de viagem no tempo, ninguém discorda. Mais uma vez fizeram, e muito bem feito. E o bacana é que dessa vez não foi nenhum dos irmãos que precisou viajar ao passado (ou futuro), foi o próprio passado que veio até eles, na forma do pai de John, Henry Winchester.

Para mim, “As Time Goes By” foi um episódio realmente fantástico de várias formas. Quando comecei a assistir, vi aquele previously recheado de cenas de temporadas anteriores e nada da atual, e precisei até conferir se não tinha baixado o episódio errado. Só de ver aquela sequência de cenas a nostalgia já ficou garantida. O roteiro também estava muito bem afiado e amarradinho, recheado de informações e mitologias novas para o universo da série. Mas, obviamente, o melhor de tudo foi Henry.

A ideia de trazer à tona o avô de Sam e Dean foi genial. Tanto pela storyline envolvendo Abbadon quanto pelo ótimo drama familiar. Não tenho a mínima lembrança de que em algum episódio de alguma temporada tenham falado sobre John ter sido abandonado pelo seu pai quando criança, mas mesmo se essa ideia surgiu aqui, ela funcionou perfeitamente bem. Só acho que a atitude de em Dean culpar Henry foi um tanto hipócrita, já que, algumas vezes, ele também já deu mais importância aos seus objetivos como caçador do que à família.

Adorei toda a história do “Homem das Letras”, que tanto John como Sam e Dean deveriam ter sido. Realmente ajuda a reforçar a ideia de que os Campbell eram a força e os Winchester a inteligência, e por isso John e Mary haviam sido “destinados” um para o outro para que Dean e Sam nascessem. Isso não é mais importante para a série atualmente, mas é daquelas informações bacanas que os fãs gostam de saber.

Henry Winchester foi realmente um excelente personagem. Seu intérprete com certeza ajudou nisso, pois consegui me importar e gostar dele com uma facilidade enorme. Dean e Sam agora se sentem culpados por terem julgado o homem que eles achavam que havia abandonado o próprio filho, mas que na verdade só se perdeu um pouco no seu caminho para salvar o mundo, assim como já aconteceu com eles próprios tantas vezes.

A morte de Henry era esperada, mas acho que ela não precisava ter sido tão prematura. Um personagem tão bom e interessante como esse, poderia ter ficado na série por um arco maior de episódios, sem conseguir voltar para 1958, e como ele tinha que morrer, morreria mais pra frente, assim sendo uma morte ainda mais significativa. Ele, sendo um “Homem das Letras”, serviria facilmente como um Bobby para os seus netos. Acho que os roteiristas perderam a oportunidade de ter um personagem recorrente interessante e também uma morte marcante que poderia ocorrer no próximo Season Finale.

À parte disso, tivemos mais um bom plot se ajuntando à trama principal. Acredito que a caixa com “a chave que é a veia principal do sobrenatural” pode render bastante coisa ainda. Abbadon já está fora da jogada, mas se existe mais algum (ou alguns) dos tais Guerreiros Infernais, a primeira geração de demônios, logo, logo, eles aparecem atrás da tal caixinha. Ou até mesmo Crowley.

Review por Série Maníacos.

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