Review - 8×22: Clip Show.


Uma viagem pela história e pela mitologia de Supernatural.


Sensacional. Essa é palavra que uso para descrever “Clip Show”. Incrível como Supernatural conseguiu fazer um episódio cheio de referências, flashbacks, mitologias e muito desenvolvimento. Minhas expectativas para a Finale são altíssimas, e estou bem confiante de que teremos muita coisa boa.

O episódio dessa semana foi surpreendendo desde o comecinho. Quem iria se lembrar de Tommy, personagem que apareceu em “Wendigo”, na primeira temporada? Faz tanto tempo que nem faz sentido Sam ter se lembrado dele pelo nome quando Crowley ligou para os irmãos. Além de Tommy, tivemos Jenny (do episódio “Shut Up, Dr. Phil” na sétima temporada) e Sarah (“Provenance”, primeira temporada), antigo interesse amoroso de Sam de volta.

A ideia de Crowley de chantegeá-los, lendo os livros de Supernatural e matando as pessoas que um dia eles salvaram, é excelente, porque todos nós sabemos que os Winchesters são movidos pelas emoções. Porém sabemos que agora, faltando apenas um Teste ser feito para que os Portões do Inferno sejam fechados, Dean não vai permitir que Sam desista. Mesmo que agora, com a fuga de Abbadon e Crowley mantendo tudo sobre o Inferno longe deles, seja difícil achar um demônio para ser curado. Aliás, não posso deixar de comentar o quão hilário é o número de telefone do Rei do Inferno realmente ser 666.

Desde que a mansão dos Homens das Letras apareceu na série, eu venho esperando que mais coisas surjam desse lugar, e agora já posso dizer que estou satisfeito. Além de descobrir mais locais secretos, vemos que os Homens das Letras possuem registros sobre tudo e Dean e Sam podem procurar respostas sobre qualquer coisa dentro daquela casa. Tivemos até uma breve sessão de filme e várias fitas que nos contaram como curar um demônio. Essa mitologia era algo bem arriscado de se criar, mas foi muito bem feito e bem apresentado. Os flashbacks em preto e branco das sessões foram excelentes e medonhos.

Os momentos entre Dean e Castiel como sempre, são muito bons. E Dean está mais do que certo. Cass sempre pensa que está fazendo a coisa certa, e nos últimos tempos, poucas vezes está. Dean é durão enquanto Sam (que está bem mais fraco que Cass) tenta ser mais compreensivo, afinal, “ele é o Cass”.

Mas a real importância de Cass no episódio é a de Metatron (Marv, em público) aparecer para ele. Agora além de Portões do Inferno, a tentativa de fechar os Portões do Céu também começaram. Gostei muito do Primeiro Teste, com Cass tendo que matar um Nefilim, um filho de um anjo com um humano. Mais 1 ponto para a mitologia da série. Por um momento achei que esse plot foi colocado muito “em cima da hora”, afinal, o próximo episódio já é o último, mas depois do primeiro teste já ser realizado, acredito que é possível que os outros dois também sejam feitos na semana que vem.

Possível, mas improvável. Fechar os Portões do Inferno e os do Céu ao mesmo tempo é uma ideia maravilhosa para encerrar a série, mas a nona temporada está aí e muito provavelmente uma décima também, e sem Inferno nem Céu, muita coisa é retirada de Supernatural. Não estou dizendo que a série ficaria sem história nenhuma caso isso acontecesse, afinal, Supernatural está em uma fase ótima para criar mitologias e histórias, mas ainda assim sou muito descrente sobre fechar ambos os Portões.

E por eu ser tão descrente quanto a isso, admito que se acontecer na semana que vem, teremos um Finale sensacional. Mas mesmo se não acontecer, ainda acho que teremos uma Finale sensacional, porque se tem uma coisa que Supernatural não têm feito recentemente é decepcionar, e não acredito que isso vá ocorrer logo no final. Ao todo, temos 3 Testes pedentes para semana que vem: dois do Céu e um do Inferno.

PS: Cadê Kevin?

Review por Série Maníacos.

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