Review – 8×15: Man’s Best Friend With Benefits.


O que vem primeiro, o cachorro ou a garota?


Do mesmo jeito que “o que vem primeiro, o ovo ou a galinha?” é um mistério universal, Supernatural se privou de responder essa pergunta sobre os Familiar. “Man’s Best Friend With Benefits” foi um ótimo filler de Supernatural.

Só de ver um “man’s best friend (melhor amigo do homem)” no título, já tive certeza que de alguma forma teríamos algum cachorro maligno no episódio. Mas Supernatural foi além e apresentou um novo ser na sua mitologia, os Familiar. Gostei bastante dessa criaturinha nova, e toda a relação de soulmates que ela tem com o seu Mestre. E voltando ao título, o “with benefits (com benefícios)” também já havia entregado que havia algo mais entre Portia e James.

Esse não foi nenhum episódio genial e espetacular, mas foi um episódio com um bom roteiro e sem erros. Foi divertido de assistir, e isso é tudo que ele queria ser. Esse episódio prova, que mesmo após oito temporadas, Supernatural ainda é capaz de usar a sua fórmula mais básica possível para casos semanais e render cerca de 40 minutos muito bons. Em nenhum momento fiquei desinteressado ou vi aqueles sinais claros de desgaste, que aconteceu em “Heartache”, o 3º episódio dessa temporada.

A cena inicial foi muito boa, assim como todas as cenas de suspense e ação do episódio. O roteiro foi bem redondinho, criando diversas perguntas e as respondendo com bons twists. Pelo menos eu, não achei esse episódio nem um pouco previsível, pois me enganei sobre tudo que tentei adivinhar.

Talvez o ponto mais positivo de todos tenha sido o elenco. É muito raro ver, em episódios aleatórios, principalmente em séries da CW, um elenco convidado tão bom. As atuações de Portia, Spencer e do homem-gato foram muito boas, um pouco caricatas, mas na dosagem certa. Mas realmente o destaque foi James, que teve uma interpretação excelente o episódio inteiro. Principalmente no confronto entre ele e Spencer. Atuação excelente, de verdade. E é claro que o bom texto também ajudou, afinal, acho que ninguém esperava descobrir que Spencer fez tudo aquilo com James porque queria que Portia tivesse escolhido ele, e com certeza isso não era só pela Familiar em si, mas mais pelos benefícios.

Fico grato a Spencer por ter trazido o melhor momento dos Winchester no episódio, que foram os rápidos flashbacks de Mary, Inferno, etc. Acho os flashbacks sempre nostálgicos e por isso sempre gosto deles. Mas dessa vez o roteiro não usou esse recurso apenas para causar nostalgia, mas sim para resolver mais as coisas entre Dean e Sam (que, aliás, ficaram como coadjuvantes nesse episódio, sobrepostos por James).

Ás vezes eles não percebem, mas realmente tudo o que eles precisam é um do outro. O chato é que quando Dean finalmente dá o voto de confiança para Sam realizar os dois Juízos restantes, Sam já mente dizendo que tudo está bem, enquanto as fraquezas físicas já estão começando a aparecer. E se for para o Sam ir à loucura de novo, espero que seja melhor que da última vez.

PS: Saudades do Cass.

Review por Série Maníacos.

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